Deixo que o vento leve a saudade
também a tristeza mais tarde
é aquela da manhã em que o vento não veio.
Deixo que a flor me negue sua cor
deixo aos sublimes a lira
aos medíocres a dor.
Meu desleixo com o tempo
é o eixo em que gira o torpor...
Oh, mananciais do mundo inteiro,
águas cristalinas dos penhascos todos,
onde encontrar o vigor da palavra
que é firme,
do verso que é cor?
Por hora, afogo-me no manancial
de areia do deserto da minha vida...
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Essa é sua? Diferente...
Postar um comentário