quinta-feira, 3 de julho de 2008

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Deixemos as respostas para depois. Os vínculos se fazem nas perguntas. Nenhuma resposta nos satisfaz. A igreja, a Academia, a Arte e o resto apenas tentam. Sufocamo-nos com a luz dos out doors e resfolegamos a cada crepúsculo. E cada Aurora anuncia um novo mundo. Você se cala e nós nos entregamos nos olhares e nas fugas. As noites fecharam os olhos e minhas mãos pressionam os meus, à procura da fagulha dos seus. Perco-me nas horas da tua ausência, e quando está, é apenas um sol que ilumina, mas que há oito minutos se perdeu no horizonte. Este é o meu silêncio, nas palavras que nunca serão lidas, nas perguntas que nunca serão feitas, nas respostas que nunca serão dadas. Lembrar-me-ei de você como uma árvore plantada na minha infância, arrancada prematura para lenha. Ou como um rosa alheia que apenas planejei roubar...

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