quinta-feira, 13 de maio de 2010

Crisolíticas

A pedra no caminho de Drummond
A terra nas alpercatas que calcei, amor
Sangue, suor e lágrimas
É longínqua a vereda cujos lindes não vejo a cor,
Pois os caracóis desta estrada vão dar em nada

Se uma manhã bastasse para te mostrar as sementes que plantei...

Eu correria para o abraço sem medo de virar sal,
Mas o sal é do mar e meu ser é ar
Martelo enferrujado que soa no seu labor,
Quebra a pedra fundamental
Quebra a pedra fundamental
Quebra a pedra fundamental.
Se o caminho é montanha, prado e dor,
Martelo enferrujado que soa no seu labor,
Quebra a pedra fundamental
Quebra a pedra fundamental
Quebra a pedra fundamental
O tempo de estilhaços da mina se esgotou
A fonte nunca secou
O perfume não cessa de inebriar
Se a trilha que me perdeu é areia, espinho e dor,
Quebra a pedra fundamental.

5 comentários:

Cris e Thy disse...

Não acredito que vc publicou isso... Só faltou a dedicátoria para me caçarem como a uma fundamentalista islamica... Bjs CRISTINA

Cris e Thy disse...

percebeu que faltou um: ,amor embaixo???

Cris e Thy disse...

Pra quem é o teu melhor poema?

Karel Odhara disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Karel Odhara disse...

finalmente descobri como responde essa parada aqui.
o melhor é para todos que o apreciarem, inclusive para mim mesmo... como te disse, oração onírica parece que me foi revelado por um espírito iluminado. espero que me ilumine sempre.