Não sabemos!
O desconhecido nos assusta e encanta
Não sabemos o ritmo desta dança
Mas estamos a valsar
Eu vou como quem diz: existe vida após a morte?
Entretanto, agora eu sinto o peito arfar
Se já quase morri afogado à beira-mar,
A sensação é de dançar
Freneticamente sobre um rio congelado
Quando o sol nos desafia
Quando nos levar
Ou ele leva ou mar
Valse comigo sobre o gelo!
Ou até nossos corpos quentes
Tornarem as águas correntes
Para nos acorrentar
Existe vida após amar?
Ou tudo começa quando te ouço falar?
Quando o fogo puericida nos laçar com sua chama ardente
Rasgando como arquecida a lembrança da paixão demente
Eu vou dançar e me esquecer
Ou andar sobre as águas, morrer...
Dançar e morrer.
Valsar ou morrer,
Amar, morrer.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
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